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6 dicas de filmes para curtir amores LGBTQIAPN+

6 dicas de filmes para curtir amores LGBTQIAPN+

E que retratam casais e relações para além da heteronormatividade

O Dia do Orgulho LGBTQIAPN+ é também o dia de comemorar o amor na forma como ele sempre deveria ser: com respeito ao outro e com verdade a quem se é.

Infelizmente vivemos em uma cultura que, apesar de muitos avanços, segue reproduzindo preconceitos de diversos níveis - e a comunidade LGBTQIAPN+ ainda é uma das que mais sofre com preconceitos diversos.

Hoje é uma data tanto celebrativa quanto de consciência política e, por isso, trouxemos seis dicas de filmes que retratam formas de amor para além da heteronormativa. Filmes para celebrar, para refletir e alguns também para se indignar. 

Todos eles estão disponíveis na Imovision

Os amores dela

Filme leve e gostosinho de ver, esse romance conta a história de Anaïs em suas descobertas de si mesma através da exploração da sua liberdade e seus desejos - não só amorosos e eróticos, mas como um motor das nossas vidas, como disse a diretora Charline Bourgeois-Tacquet.

Anaïs é uma mulher casada que percebe que não ama mais o seu companheiro, mas tampouco consegue finalizar sua relação. Nessa aventura de buscar a si mesma, ela se envolve com Daniel, que também é casado e, ao perceber que ele não abandonaria seu casamento, decide conhecer mais sua companheira Emilie - e acaba se apaixonando por ela.

Veja o filme Os Amores Dela aqui.

Os Amores Dela - Filme

Um Estranho no Lago

Imagine um cenário isolado no interior da França utilizado para encontros sexuais sem compromisso entre homens. É nesse local que nos deparamos com a história de Franck ao se interessar por Michel, homem que o encanta extremamente e em certo ponto, de forma exageradamente cega. A história da narrativa se desenvolve entre cenas de incerteza, crime, sexo, morte, solidão.

O filme recebeu diversas críticas pelas cenas de sexo explícitas e fortes, mas que se colocam extremamente importantes na narrativa proposta. O diretor Guiraudie cita que os principais símbolos do filme são a sexualidade, a excitação e a tensão.
Veja o filme Um Estranho no Lago aqui.

Um Estranho no Lago - Filme

Praça Paris

Retrato da vida de Glória e Camila. Glória, uma carioca que teve muitos traumas na infância vindas de seu pai abusivo e de seu irmão traficante. Camila, jovem psicanalista portuguesa que se muda para o Brasil para pesquisar sobre a violência em um centro terapêutico para uma comunidade carente.

A trama se desenvolve entre medo, traumas, obsessão e jogo de prazer e culpa, loucura e sanidade, construção e desconstrução - tudo isso, através do relacionamento das duas, mulheres de realidades completamentes diferentes que se encontram e se envolvem.

Veja o filme Praça Paris aqui. 

Praça Paris - Filme

120 Batimentos por Minuto

Na França de 1990 o grupo de ativistas Act Up intensifica suas atividades e promove ações não-violentas buscando que a sociedade reconheça a importância da prevenção e do tratamento em relação a Aids, que vinha matando cada vez mais pessoas. Nesse cenário, um novo integrante do grupo, Nathan, se apaixona por Sean e eles iniciam um relacionamento sorodiscordante, com muitas delicadezas pelo estado de saúde delicado de Sean. Um filme bonito e tocante que retrata fielmente o cenário homossexual da época, com seus prazeres, riscos e todos os preconceitos presentes.

Veja o filme 120 Batimentos por Minuto aqui.

120 batimentos por minuto - Filme

Azul é a Cor Mais Quente

Filme belíssimo na sua história e na direção fotográfica, ele retrata a história de Adèle, que tem 15 anos e teve uma educação completamente heteronormativa - não tinha dúvidas que meninas gostam e saem apenas com meninos. Sua vida muda por completo quando ela conhece Emma, que mostra a ela novas complexidades e possibilidades do mundo para além do que ela já havia aprendido, e também a apresenta novos desejos e percepções de se conhecer como uma mulher amadurecendo. É um filme sobre crescimento, busca, perda de si mesma, encontro consigo mesma.

Entretanto, apesar dos elogios, o diretor do filme, Abdellatif Kechiche, foi muito criticado por ter sido abusivo com as protagonistas, as fazendo repetir muitas vezes as cenas de sexo.

Veja o filme Azul é a Cor Mais Quente aqui.

Azul é a Cor Mais Quente

Desejamos que não só para hoje, mas para todos os dias, possamos vivenciar nossas liberdades com respeito, empatia e amor. Pegue sua pipoquinha e convide suas pessoas amadas para olhar os filmes que trouxemos aqui - alguns mais leves, outros mais densos.

Depois nos conta o que achou, combinado?

Texto escrito por Bárbara Silva Viacava.

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