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Fantasias sexuais: como comunicar seus desejos?

Fantasias sexuais: como comunicar seus desejos?

A comunicação dentro de um relacionamento nem sempre é fácil. Não só porque pessoas diferentes têm formas de se comunicar diferentes, mas porque a nossa comunicação com o outro perpassa também normas sociais. É quando o assunto são fetiches, fantasias e vontades no sexo, essas normas podem fazer a gente dar dois passos para trás na comunicação. 

Comunicar seu desejo (seja uma comunicação afirmativa ou negativa) nem sempre é algo que aprendemos naturalmente. Então, que tal parar um pouco e dar uma boa olhada no assunto? Vem com a gente nessa! 

Algumas fantasias sexuais são muito comuns

Rolou vergonha na hora de falar o que gosta na cama? Não tem coragem de pedir pra que uma parceira (ou parceiro ou parceire) te coloque de quatro e te faça de gato e sapato? Já pensou de onde vem essa vergonha?

Fazer esse exercício de comunicação consigo antes de comunicar com o outro é um ótimo ponto de partida. A vergonha de ser, sentir, fazer ou questionar algumas vezes pode partir de julgamentos sociais, de frases ditas pela pessoa parceira ou até mesmo de ideias internalizadas próprias. 

Lembre-se: ter fantasias e fetiches sexuais é algo bem comum. A maioria de nós acha que não é por eras e eras de repressão sexual. 

Só pra você ter uma noção, os tipos de fantasias sexuais mais comuns do brasileiro hoje em dia são:

  • Fetiches com BDSM, são mais de 200 mil pesquisas mensais sobre o assunto no google;
  • Cuckold ( fetiche em ser traído ou observar uma traição encenada), com mais de 100 mil pesquisas;
  • Swing, com mais de 90 mil pesquisas;

Ou seja, não tem ninguém sozinho nessa. As fantasias sexuais femininas e masculinas são mais do que comuns e muitas delas são partilhadas por outras pessoas.

E os preconceitos internalizados? 

Além de fazer a gente se achar estranhíssimes por desejar uma prática erótica ou sexual específica, a repressão sexual também tem, junto com outras coisinhas tóxicas (com o machismo e a homofobia) o péssimo hábito de ajudar a ganharmos preconceitos ao longo do tempo. Esses preconceitos se instalam na nossa cabeça e podem ser bastante nocivos para nossas relações e para a realização dos nossos fetiches. 

Então, partiu desmistificar! 

  • Anal não é só pra homens gays. É pra todo mundo e pra quem quiser;
  • Mulheres não tem que obrigatoriamente estar sempre no papel passivo/submisso durante o sexo;
  • Homens não precisam estar sempre no papel ativo/dominante no sexo;
  • As relações entre casais não precisam ser apenas monogâmicas e fechadas (mas não está errado se forem);
  • Querer experimentar o sexo com mais parceiros não é igual a traição. Comunicar um desejo e discutir com o parceiro sobre sua realização é uma forma saudável de exprimir seus desejos.

Fez essa reflexão consigo mesmo? Então vamos pra segunda parte do processo: falar com a pessoa parceira.

Como ter esse bate papo com a pessoa?

Pra conversar precisa fazer um jantar a luz de velas, preparar o prato favorito e uma sobremesa? É melhor falar durante a transa? Ou não falar é mais fácil? 

Na verdade, na hora de falar sobre fetiche, fantasias sexuais e desejos, o melhor mesmo é abordar de forma natural e casual o assunto. Nada de contratos ou reuniões formais. Encontre um ponto na rotina de casal em que vocês estejam relaxando juntos ou conversando pra poder falar do que vocês querem experimentar no sexo. 

Lembre-se: se você tem fetiche, a pessoa parceira também tem os dela. A comunicação precisa ser uma via de mão dupla porque nem todo mundo tem ideias de fantasias sexuais iguais

Aprendendo a se comunicar 

Antes de mais nada, esteja preparade para o não. Afinal, é possível que a pessoa parceira não queira realizar a fantasia. 

Depois, tenha em mente que a pessoa pode não conhecer o seu fetiche. Ela também pode ter concepções erradas sobre ele. Por isso, prepare-se para responder dúvidas e esclarecer até mesmo certos preconceitos. 

É possível também que em uma primeira conversa vocês não cheguem a uma conclusão. O ideal é que a pessoa parceira tenha o tempo dela para fazer pesquisas e entender seus próprios sentimentos. Não fique chateade e principalmente, não tenha pressa. Essas coisas acabam levando um tempo maior e um sim ou não quase sempre não são instantâneos. 

Deixe o tempo passar, converse outras vezes e confia no processo.

Mas e se for algo muito diferente?

Alguns fetiches e desejos sexuais não são muito bem recebidos. Se você tem vergonha ou medo de falar sobre e a sua ideia ser rejeitada logo de cara, que tal introduzir o assunto de um lugar de fala mais distante? 

Você pode sondar o assunto com a pessoa parceira falando sobre artigos, publicações e etc. Diga que acha o assunto interessante e mande pra pessoa.

E se a pessoa parceira quiser falar sobre fantasias?

A primeira dica é: tenha a mente aberta. Você pode não ter ouvido falar de um fetiche ou desejo específico. Você pode até não entender muito bem de onde vem o prazer dele. Mas descobrir coisas novas é sempre interessante e com a parceria de alguém que você gosta, experimentar pode ser prazeroso.

A segunda dica é: pergunte. Você não conhece o fetiche? Não sebe como se pratica? Não sabe de onde vem o prazer desse desejo? Pergunte a pessoa parceira. Se interesse pelo assunto. Pesquise na Internet.

E, por fim, não deixe o assunto em off. Se você não quer realizar o fetiche ou o desejo sexual, deixe claro que não quer. Se você decidiu que a pessoa parceira pode contar com você, mas quer ir devagar, você pode negociar sua participação (até onde quer ir). 

Uma palavra interessante: negociação

Muitas pessoas acham que quando falamos em fetiches, fantasias e desejos, só existem duas respostas: sim ou não. 

Na realidade, a negociação de desejos e fetiches é algo normal. Até mesmo para quem já pratica algum fetiche. Você também pode negociar até onde quer ir, se certas coisas podem ser realizadas ou não sozinhos, como um casal etc. 

Tenha em mente isso: você não precisa fazer o que não quer e não precisa se forçar a começar com tudo na realização de fetiches.

Vá com calma e negocie sua participação nas fantasias sexuais de casais sempre. E principalmente, não participe de algo que você não queira participar.

Shibari - Cordas de amarração BDSM Climax

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